Concurso KYM FIELD SCHOOLS for tropical savanna climate of Africa – Architectural Concept Project Competition
Como membro do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC) e empenhada em apoiar o desenvolvimento sustentável "Kimse Yok Mu" (Associação Solidariedade e Ajuda) edificará no prazo de 5 anos muitas escolas de campo na África, as quais irão fornecer educação básica para os alunos do continente. Sendo assim, o Concurso KYM FIELD SCHOOLS for tropical savanna climate of Africa – Architectural Concept Project Competition teve como objetivo apoiar o desenvolvimento de ideias originais, inovadoras, econômicas e sustentáveis para projetos de arquitetura escolar para as dezenas de escolas de campo planejadas para serem construídas em vários países africanos. Empenhado em colaborar ativamente com esta causa o NAU – Núcleo de Projetos Arquitetônicos e Urbanos da FCT-UNESP-Campus de Presidente Prudente enviou um projeto de uma escola tipo, através do trabalho da estudante e bolsista Karina Marinho, que foi premiado com o Special Prize of the Jury. O trabalho contou com a orientação e a colaboração no processo de criação do Prof. Dr. Evandro Fiorin, coordenador do NAU – projeto de extensão financiado pela Pró-reitoria de Extensão da UNESP. Este prêmio se soma a diversos outros já recebidos ao longo dos últimos anos pelo NAU, mas é muito importante, pois é o primeiro que atinge a meta de internacionalização da extensão.
SAVANNAH SCHOOL: espaço para aprender, pedaço de chão para brincar, lugar para viver.
Um edifício linear que se constrói com materiais locais, madeira, palha, bambú, tijolos de solo-cimento sob uma plataforma horizontal. A estrutura de madeira permite a configuração de um espaço cambiante. O brise-soleil de galhos e gravetos, posicionado nas elevações leste-oeste, busca adaptação do conjunto em relação à paisagem circundante. Uma armação ligeira, leve, entremeada por feixes de luz e pelas penumbras de sombra. Barra o sol enquanto a brisa penetra nos corredores laterais. Torna o espaço de aprendizagem aerado, ventilado, uma grande varanda com salas de aula flexíveis, configuradas com perfis pivotantes de bambú trançado. Os tijolos de solo-cimento impermeabilizados dão forma aos sanitários, alojamentos, sala dos professores e acondicionam as caixas d’agua (inclusive de captação de água da chuva). O singelo telhado de laminas parece flutuar sob o volume esguio. Nele estão acondicionadas as placas fotovoltaicas orgânicas para geração de energia. Balanços e gangorras laterais completam este pátio entreaberto na savana tropical africana, enquanto o cata-vento pontua o quintal de estudar (e produz energia eólica para retirar água do poço). Uma escola na savana, um espaço ao ar livre para aprender, um pedaço de chão para brincar, um lugar para viver.
SAVANNAH SCHOOL: open air space to learn, piece of ground to play, place to live.
A linear building that is built with local materials, wood, straw, bamboo, soil-cement bricks in a horizontal platform. The wooden structure allows the setting of a changing place. The brise-soleil branches and twigs, located in east-west elevations, search adaptation set in relation to the surrounding landscape. A slight frame, interspersed with light and shadow. Bar the sun as the breeze penetrates the side aisles. Makes the space of learning aerated, ventilated, a large balcony with flexible classrooms, configured with pivoting braided bamboo profiles. The soil-cement waterproofed bricks shape the restrooms, housing, the staff room and house of the water tanks (including rainwater harvesting). The simple blades roof seems to float under the slender volume. It is put the organic photovoltaic panels to generate energy. Swings and teeter-totter side complete this ajar courtyard in the tropical African savannah, while the vane punctuates the backyard of studying (and produces wind power to remove water from the well). A school in savannah, an open air space to learn, a piece of ground to play, a place to live.